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quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Foi apenas um sonho


O filme começa numa conversa boba, uma festa, um cigarro barato, um flerte. Decadência. Os primeiros 15 minutos, 20 minutos são extremamente maçantes, tediosos. Dá vontade de sair correndo daquilo tudo. Comecei a me desiludir com o filme. Até que me deparei com a reviravolta do caos minguado. A fuga pra Paris. Percebi (e me senti estúpida) que o tédio era proposital, aquela vida era uma casa grande, um emprego estúpido e saber disso, uma trepada com a secretária bobinha. Aí a vontade de desaparecer aumenta, de tudo, deles, do filho que ainda vai nascer. Esse feto tem 12 semanas pra se salvar e não rasgar os passaportes pra Europa. 12 semanas, esse é o tempo. Pra mais uma trepada no banco de trás com o vizinho, só que agora ela. Lágrimas que entopem a pia da cozinha. Ela não o ama. Nunca amou. Só o usou pra sair da sua própria vida renegada. Depara-se com o mesmo papo inútil de uma conversa que arrastou ao nada. Gritar, não ajuda, mas espanta. Gritar. O maluco no almoço de domingo fala a verdade. Tem pena, piedade dela. Ela foi arrastada por ele, pelos filhos e termina sendo arrasta pelos seus próprios atos de fuga.Leonardo Dicaprio é desnecessário, não brilha, não faz falta. Kate Winslet devora como sempre, encantadoramente fundamental.
Recomendo!

Um comentário:

Darlan disse...

Hum, deu muita vontade de assistir!